Construir um negócio do zero é um grande desafio, mas garantir um crescimento sustentável é ainda mais complexo. Para expandir uma empresa de forma eficiente, é essencial escolher o modelo de crescimento mais adequado, seja com recursos próprios (bootstrapping) ou por meio de captação de investimento. Segundo Ernani Rezende Kuhn, especialista no assunto e sobrinho de Márcia, cada abordagem tem vantagens e desafios, e a escolha deve ser baseada na estratégia de longo prazo do empreendedor.
O bootstrapping, ou crescimento sem investidores externos, é uma abordagem em que o empreendedor financia o negócio com seus próprios recursos e reinveste os lucros. Esse modelo permite maior controle sobre a empresa e evita a diluição de participação. Para Ernani Rezende Kuhn, essa estratégia funciona bem para negócios que conseguem gerar receita rapidamente e que não exigem altos investimentos iniciais, como startups digitais e e-commerces.
Por outro lado, a captação de investimento pode acelerar o crescimento de forma significativa. Com aporte financeiro de investidores, é possível expandir rapidamente, contratar talentos e investir em tecnologia. Como explica Ernani Rezende Kuhn, essa abordagem é ideal para negócios escaláveis que precisam de um grande volume de capital para se consolidar no mercado, como fintechs e empresas de tecnologia.
Independente do modelo escolhido, a validação do mercado e a escalabilidade do negócio são fundamentais. Antes de buscar crescimento acelerado, o empreendedor deve garantir que o produto ou serviço atende a uma demanda real e que há potencial para expandir sem comprometer a qualidade. Para Ernani Rezende Kuhn, escalar sem planejamento pode levar a problemas financeiros e operacionais, dificultando a sustentabilidade da empresa.
Outro fator essencial no crescimento sustentável é a gestão financeira eficiente. Controlar custos, otimizar processos e reinvestir lucros de forma estratégica são práticas fundamentais para qualquer empresa que deseja crescer sem comprometer sua estabilidade. Além disso, o uso de métricas como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) e LTV (Lifetime Value) ajuda a medir a eficiência do crescimento e a evitar gastos desnecessários.
Em resumo, escalar um negócio do zero exige estratégia, planejamento e uma escolha consciente entre bootstrapping e captação de investimento. Seja crescendo com recursos próprios ou com o apoio de investidores, o sucesso depende de uma gestão financeira eficiente, validação de mercado e foco na escalabilidade. Com as decisões certas, é possível expandir de forma sustentável e consolidar um negócio competitivo no mercado.