Dólar

Mercados emergentes se aproximam de agosto com complacência

(Bloomberg) — Alguns investidores talvez caminhem como sonâmbulos em um dos meses mais arriscados para mercados emergentes. O índice de moedas de países em desenvolvimento do MSCI caiu em agosto em sete dos últimos dez anos, e a volatilidade subiu em oito desses anos em meio à menor liquidez devido às férias de verão de operadores. Para moedas como o rand da África do Sul, lira da Turquia, rupia da Indonésia e rupia da Índia, agosto é historicamente o pior mês do ano, com base na queda média dos últimos cinco anos. Este ano não será exceção, mesmo que a…
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Fluxo cambial total em julho até dia 23 está negativo em US$ 3,733 bi, diz BC

O Banco Central informou nesta terça-feira, 28, o que o fluxo cambial total no País está negativo em US$ 3,733 bilhões em julho até o dia 23.A cifra é resultado de um fluxo comercial positivo de US$ 620 milhões e de um fluxo financeiro negativo de US$ 4,353 bilhões no período.Os dados são influenciados pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre o fluxo cambial.Na conta comercial, ocorreram em julho até o dia 23 importações de US$ 8,562 bilhões e exportações de US$ 9,183 bilhões.Dentro das exportações foram US$ 953 milhões de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 2,564…
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Diretor do BC diz que volatilidade do câmbio “incomoda” e aponta possíveis fatores para movimento

SÃO PAULO – O diretor do Banco Central, Bruno Serra, afirmou nesta sexta-feira (24) que não há um limite para o patamar do dólar, mas a volatilidade do câmbio incomoda a autoridade monetária.“Estamos estudando o que fazer, pois os instrumentos não são ainda adequados para isso. Antes de adotar um remédio precisamos entender qual é a doença”, explicou em webinar realizado pela XP Investimentos.Apesar das dificuldades, Serra destacou que o BC tem capacidade para atuar no mercado em qualquer direção necessária.Um ponto levantado durante o debate foi que a volatilidade ocorre principalmente no curto prazo e pode estar ligada ao…
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Juros baixos com casa desarrumada: os motivos para a volatilidade do real

(Bloomberg) – Juros baixos num ambiente de recessão e desarranjo fiscal na pandemia do coronavírus: essa é a explicação de gestores e economistas para a elevada volatilidade do câmbio no Brasil, a mais alta entre os emergentes. A questão intriga até mesmo o Banco Central, que analisa o comportamento da moeda em busca de maiores explicações.“O juro baixo favorece um câmbio mais volátil quando os fundamentos estão desarrumados”, diz Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos.O Brasil fez uma transição de recordista de juros, que remuneravam os investidores e atraíam operações de carry trade, para uma Selic no piso histórico de…
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Terceiro trimestre terá menos incerteza e o quarto trimestre, menos ainda, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a dizer nesta quarta-feira, 22, que o fundo do poço da crise decorrente da pandemia de covid-19 ocorreu em abril e no começo de maio. “O 3º trimestre terá menos incerteza sobre o ritmo de atividade e o 4º trimestre, menos incerteza ainda”, afirmou, em videoconferência organizada pelo jornal Valor Econômico.Ele ressaltou a importância de monitorar o cenário mundial e citou a necessidade de alguns países europeus determinarem novas medidas de isolamento social após novos surtos de contaminação pelo novo coronavírus.“Nos Estados Unidos e no Brasil não tem segunda onda. Em…
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Eleições americanas e foco no curto prazo: o que está pautando a gestão de multimercados macro hoje

SÃO PAULO – Passado um período para lá de turbulento nos mercados financeiros por conta da pandemia de coronavírus, os ânimos têm se acalmado nos últimos meses e levado investidores a pensarem cada vez mais sobre como será o cenário pós-epidemia e nos riscos que poderão pressionar ativos de Bolsa, câmbio e juros. Colocadas anteriormente no papel de principal risco projetado para 2020, as eleições presidenciais americanas estão, aos poucos, voltando ao radar de gestores. Por ora, contudo, diante de incertezas ainda presentes no ambiente macroeconômico, a alocação tem sido voltada mais para o curto prazo. “O nível de incerteza…
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XP aponta 5 fatores que explicam variação do câmbio e projeta dólar abaixo de R$ 5 em 2021

SÃO PAULO – Apesar do ainda elevado grau de riscos e alta volatilidade, o dólar deve ter uma trajetória de queda até o fim de 2021, segundo estimativas feitas pela equipe da XP Research em relatório.Para os analistas, a moeda americana deve encerrar este ano na casa de R$ 5,20, enquanto em 2021 o cenário deve levar a divisa para R$ 4,90, ante previsões anteriores de R$ 5,50 para o fechamento dos dois anos. No primeiro semestre deste ano, o real registrou o pior desempenho do mundo entre as principais moedas.“Nos últimos três meses, observamos um grau de volatilidade sobre…
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Carry trade em moedas emergentes pode ter mais perdas à frente

(Bloomberg) — A pandemia de coronavírus eliminou uma década de ganhos de carry trade para os mercados emergentes e mais perdas podem estar a caminho.O declínio dos yields devido aos estímulos dos bancos centrais reduziu a atratividade de muitas moedas emergentes, diminuindo o fascínio do carry trade dessas divisas, de acordo com a TD Securities. As moedas dos países em desenvolvimento permanecem vulneráveis a mais perdas devido a fluxos irregulares e elevada volatilidade, afirma o Bank of America.“O ambiente para carry provavelmente se tornará mais difícil nos próximos meses se, como é provável, o dólar tiver um rali em meio…
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Dólar sobe mais de 2% e bate máxima em um mês com tensão externa e apreensão fiscal no Brasil

SÃO PAULO – Com a volta da tensão no mercado financeiro, o dólar retomou a trajetória de alta após um breve alívio no começo do mês, quando chegou a perder o nível dos R$ 5. Uma combinação de piora do cenário externo e um clima político e econômico preocupante no Brasil levaram a moeda americana para sua máxima em um mês.Às 15h45 (horário de Brasília), o dólar registrava valorização de 2,36% ante o real, cotado a R$ 5,4522 na compra e R$ 5,4537 na venda, acumulando uma alta de 2,5% nesta semana. Deste terça, quando chegou a cair para R$…
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Atormentado por crises perpétuas, real não encontra respiro

(Bloomberg) — A moeda com o pior desempenho e mais volátil do mundo provavelmente permanecerá exatamente a mesma no resto do ano: fraca e volátil.Dólar subiu 22% no acumulado do ano com o real afetado por uma série interminável de escândalos políticos, aumento dos níveis de endividamento e nível de carry baixo.E, embora o real pareça barato, olhando para a taxa de câmbio efetiva – a taxa ajustada pela inflação em relação às moedas dos principais parceiros comerciais do Brasil – não se espera uma recuperação tão cedo. Moeda tem se mantido desvalorizada desde o segundo mandato da ex-presidente Dilma…
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