Três presos testam positivo para o novo coronavírus no Amapá; um segue isolado no presídio


Um deles está em cela isolada, outro em prisão domiciliar e o terceiro no HE de Macapá. Informações foram divulgadas pela administração nesta quarta-feira (20). Entrada do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), na Zona Oeste de Macapá
Carlos Alberto Jr/Arquivo G1
O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) confirmou nesta quarta-feira (20) que três detentos foram confirmados com a Covid-19; eles fizeram testes e os resultados foram positivos. Desses, somente um segue em cela isolada no cadeião localizado na Zona Oeste de Macapá.
Sobre os outros dois, a direção da penitenciária informou que um cumpre prisão domiciliar após autorização da Vara de Execução Penal – este foi primeiro caso suspeito e confirmado -; e o outro foi internado no Hospital de Emergências (HE) da capital – foi durante a internação que foi constatada a doença.
O diretor do Iapen, Lucivaldo Costa, disse que durante esta semana os servidores da penitenciária com sintomas do novo coronavírus passam por testagens. Costa também detalhou como é o protocolo quando há detento suspeito com a Covid-19.
“Qualquer preso que apresente sintoma é colocado em isolamento imediatamente. Posteriormente, é feito teste rápido. Se comprovado, é informado à Vara de Execução Penal, e ele fica mantido em isolamento. A equipe de saúde do Iapen acompanha ele até que tome-se uma decisão posterior”, informou.
A Comissão Especial de Acompanhamento Carcerário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encaminhou, em abril, um documento à direção do Iapen onde pede informações sobre oferta de atendimento médico, medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no presídio.
Em resposta, a direção disse que possui 10 enfermeiros, 7 técnicos em enfermagem e uma farmacêutica, entre efetivos e de contrato, no quadro da instituição. Não há médico efetivo. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disponibiliza o profissional para atendimentos na penitenciária 3 vezes por semana.
A administração informou ainda que ampliou a aquisição de materiais de limpeza e EPIs, e que adotou outras medidas de higiene.
Casos de sarampo
Também houve confirmação de três casos de sarampo entre presos do pavilhão P1. Segundo o diretor, entre abril e maio surgiram casos suspeitos da doença. Por isso 40 amostras para exames foram coletadas e enviadas para análise, mas somente em três delas foi detectada a doença.
“Esses três casos passaram pelo médico, receberam atendimento, receberam um prescrição médica, estão fazendo tratamento, já em fase de recuperação”, afirmou Costa.
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By Negócio em Alta

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