Sem ter para onde ir, família vive em casa que está desmoronando, em Aparecida de Goiânia

Para tentar manter imóvel ‘em pé’, dona de casa passa cimento nas paredes e usa vigas para escorá-las. Roseneusa de Morais quer conseguir doações de materiais de construção para reformar a residência. Sem ter para onde ir, família vive em casa que está desmoronando, em Aparecida de Goiânia
Roseneusa Francisco/Arquivo Pessoal
Uma família de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, precisa de ajuda para conseguir materiais de construção e manter “em pé” a casa onde vive. A dona do imóvel, Roseneusa Francisco de Morais, de 46 anos, conta que ela e os outros cinco moradores estão prestes a ficar desabrigados devido às más condições da estrutura.
De acordo com a dona de casa, o imóvel foi construído há mais de 20 anos e, desde 2016, começou a apresentar sinais de um possível desmoronamento. Segundo Roseneusa, para tentar evitar a tragédia, ela fez, por conta própria, alguns reparos, que ainda não foram suficientes.
“Para a casa não cair eu escorei com uma viga de madeira e fiz tipo um reboco só com o cimento e um pouco de areia nas rachaduras mais danificadas. Mas, com as chuvas, que molham muito as paredes, está com muitas rachaduras, que não tem como passar só uma massa de cimento”, diz.
A casa, que tem cinco cômodos e um banheiro, está parcialmente coberta com um pedaço de lona para evitar que a água das chuvas inunde o local.
“Um lado dos quartos está todo comprometido, a situação é muito crítica. Quando chove molha todo o quarto, a casa praticamente toda. Tive que colocar um pedaço de lona em cima da casa e do lado mais danificado. As paredes balançam com o vento”, afirma.
No imóvel tem uma cama de casal, um fogão e duas geladeiras. Porém, de acordo com a dona de casa, as geladeiras são emprestadas e apenas uma delas funciona.
Além de Roseneusa, também moram na casa o marido dela, o filho, a nora e dois neto. Segundo ela, o sustento da família vem da diária de servente do esposo.
“Eu preciso, no momento, de socorro de tudo. Sinto muito medo. Não temo pela minha vida, mas temo pelos meus netos”, afirma.
Sem ter para onde ir, família vive em casa que está desmoronando, em Aparecida de Goiânia
Roseneusa Francisco/Arquivo Pessoal
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