Cheiro e gosto ruins na água do RJ não foram causados pela geosmina, segundo análises da UFRJ


Pesquisa obtida com exclusividade pelo RJ2 encontrou uma forte presença de esgoto doméstico e também poluição industrial. Carvão ativado sendo colocado na água na estação de tratamento de Guandu, na Baixada Fluminense
Reprodução/TV Globo
O gosto e cheiro ruins na água do Rio de Janeiro do início do ano não foram causados pela geosmina, segundo análises de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do RJ) exibidas com exclusividade pelo RJ2 nesta quinta-feira (4).
A água que abastece mais de 70% da Região Metropolitana do Rio vem da Bacia do Guandu, que é formada por 123 rios. São dependentes do fornecimento oito municípios, quase 9 milhões de pessoas.
O estudo ao qual o RJ2 teve acesso foi conduzido pelo Laboratório de Microbiologia da UFRJ, que analisou durante três meses a qualidade da água Estação de captação da Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgoto). A pesquisa encontrou uma forte presença de esgoto doméstico e também poluição industrial.
O laudo técnico foi elaborado pelo professor Fabiano Thompson, que destrinchou o material genético da água através do sequenciamento de DNA das amostras. O documento diz que a qualidade da água do manancial Guandu é variável, tem alta abundância de bactérias de origem fecal e bactérias degradadoras de compostos aromáticos, que sugerem a contaminação por esgoto.
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By Negócio em Alta

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