Blocos de papel do EstaR deixam de ser aceitos a partir de segunda (11), em Curitiba; veja como trocar


Controle eletrônico, que começou a funcionar em 16 de março, será a única forma para usar vagas regulamentadas na capital paranaense. A troca dos blocos de papel poderá ser feita até 10 de junho na sede da Urbs, que fica na rodoviária de Curitiba, ou nas unidades do órgão nas Ruas da Cidadania
Valdecir Galor/Prefeitura de Curitiba
Os blocos de papel do Estacionamento Regulamentado (EstaR) de Curitiba deixarão de ser aceitos a partir de segunda-feira (11), de acordo com a Urbanização de Curitiba (Urbs). O EstaR eletrônico, que começou a funcionar em 16 de março, será a única forma para usar as vagas regulamentadas.
“As operações, que passam a ser realizadas por aplicativos, serão mais práticas para o usuário, que poderá fazer todo processo com poucos toques no celular e também renovar o período de permanência pelo próprio aplicativo”, diz o presidente Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.
Como trocar os blocos de papel?
A troca dos blocos de papel poderá ser feita até 10 de junho na sede da Urbs, que fica na rodoviária de Curitiba, ou nas unidades do órgão nas Ruas da Cidadania do Carmo, Pinheirinho, Cajuru, Boa Vista, Fazendinha, Santa Felicidade,Tatuquara, Bairro Novo e Matriz.
Para evitar a aglomeração de pessoas, em meio à pandemia do novo coronavírus, é preciso agendar o atendimento pelo site da Urbs. O atendimento presencial é feito das 11h às 17h. A troca é gratuita.
Até quinta (7), Curitiba tinha 506 casos confirmados e 27 mortes por Covid-19
Quando os talões ou folhas são entregues, o atendente insere os créditos no aplicativo que o usuário já deverá ter baixado para recebê-los em até 48 h. Os créditos ficam disponíveis no aplicativo.
Como usar o EstaR eletrônico?
Conforme a Urbs, o EstaR eletrônico conta com nove aplicativos homologados, dos quais sete estão ativos nas plataformas Android e iOS:
Meu EstaR
Faz Digital Curitiba
El Parking
Zul EstaR Digital
EstaR Digital Zazul
Transitabile
Estacionamento Digital
O usuário pode escolher e fazer o download de um ou mais aplicativos, de acordo com a preferência. Além disso, segundo a Urbs, existem 160 pontos comerciais e de serviços que estão habilitados também a vender créditos para quem não tem o celular disponível.
São restaurantes, papelarias, farmácias, padarias e cafeterias, entre outros, que fazem o registro dos dados do veículo e do local estacionado. Conforme o órgão, o número deve crescer quando o comércio voltar a funcionar normalmente, após o fim do isolamento social.
Nas ruas onde não há pontos comerciais, está prevista a instalação de totens para a venda de créditos. Atualmente, Curitiba conta com 12.088 vagas tarifadas de estacionamento.
Como funcionam os créditos?
O motorista se inscreve no aplicativo escolhido, coloca o número da placa, a localização e o tempo de permanência e faz o pagamento.
O limite de permanência varia de uma a duas horas, como já funciona, segundo a Urbs. Em todo o perímetro da área calma, a permanência máxima será de 1 hora.
Os créditos serão fracionados de 15 em 15 minutos, diferente do sistema em papel. A fração de 15 minutos de estacionamento custará R$ 0,75 e a hora cheia R$ 3.
Caso tenha que mudar o carro de área, uma nova compra terá que ser feita. O aplicativo emitirá um aviso ao usuário quando o prazo estiver próximo de vencer.
De acordo com o aplicativo Meu EstaR, em caso de aquisição em pontos de venda a compra mínima é de um ticket, válido por 1 h, e que custa R$ 3.
Nesse caso, o usuário não terá a vantagem do estacionamento fracionado. Ou seja, o tempo que sobrar não é convertido em crédito.
O que acontece se estourar o tempo?
“Ultrapassando o limite de tempo ou em caso de prática do estacionamento sem a devida regularização, a pessoa será multada seguindo as previsões legais do Código de Trânsito Brasileiro [CTB]”, explica o presidente da Urbs.
Os veículos são fiscalizados pelos agentes da Superintendência de Trânsito (Setran) pelo número da placa.
Conforme o artigo 181 do CTB, a multa por estacionamento irregular é considerada de natureza grave e custa R$ 195,23 e mais cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do infrator.
Mudança na regularização
Até então, quando o motorista estacionava sem cartão em áreas onde é exigido o EstaR, ele era apenas avisado de que estava cometendo uma infração e tinha até cinco dias úteis para regularizar a situação, comprando um bloco de cartões.
Com o EstaR digital, a regularização da infração por estacionamento irregular terá os mesmos cinco dias úteis para ser feita, mas mediante o pagamento de R$ 30, por meio de emissão de boleto no site da Urbs, e não se transformará em crédito.
O prazo de regularização de cinco dias, no entanto, vai valer só até o fim do ano, informou a Urbs.
Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.

By Negócio em Alta

Veja também