Grupo de donos de restaurantes da cidade de São Paulo optou por não reabrir estabelecimentos mesmo após flexibilização. Pandemia pode dificultar produção de alimentos e aumentar preços. Hoje é terça-feira, 7 de julho, e o Brasil tem 65,6 mil mortes causadas pela Covid-19. O número de casos de novo coronavírus chega a 1,6 milhão no país. O número de mortes equivale a 12,1% do total no mundo pela doença, que já tem 11,6 milhões de casos confirmados e mais de 538,8 mil mortes.
Apenas dois países ultrapassaram 1 milhão de diagnósticos: Estados Unidos e Brasil. Em seguida estão Índia (719,6 mil casos) e Rússia (693,2 mil casos), segundo um monitoramento da universidade norte-americana Johns Hopkins.
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Abaixo, o G1 reúne as principais notícias do dia sobre coronavírus:
A pandemia deve gerar aumento no preço dos alimentos?
Ceasa do Rio de Janeiro em 23 de junho, durante ação da Cruz vermelha de combate ao coronavírus
Silvia Izquierdo/AP
A falta de trabalhadores sazonais na agricultura e a dificuldade para armazenar e transportar itens deve aumentar os custos de produção de alimentos, o que pode ser repassado ao consumidor, conforme mostra reportagem da BBC. A camada mais pobre da população está mais vulnerável a esses possível aumento. Dados da ONU indicam que cerca de 50 milhões de pessoas pode ir para a extrema pobreza devido à crise econômica gerada pela pandemia.
Por que alguns donos de restaurantes da cidade de SP decidiram não reabrir ainda?
Mesas interditadas para manter distanciamento durante reabertura de bares e restaurantes em SP, em imagem desta segunda-feira
Marcelo Brandt/G1
Um grupo de donos de bares e restaurantes da cidade de São Paulo decidiu não reabrir os estabelecimentos, mesmo após a prefeitura autorizar a retomada com horários reduzidos por alegarem falta de segurança para funcionários e clientes e expectativa de baixo movimento. Parte deles acredita que o fato de só poderem funcionar até 17h trará prejuízos, pois alguns estabelecimentos só têm faturamento maior à noite.
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