Firjan Senai analisa qualidade de tijolos produzidos em Campos para aperfeiçoar produtos no polo industrial de cerâmica

Unidade vai realizar análises para aperfeiçoar produtos e processos das indústrias que compõem o polo de indústria cerâmica de Campos. Laboratório da Firjan Senai analisa qualidade de tijolos produzidos em Campos, no RJ
Divulgação/Firjan Senai
Está em funcionamento em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, o Laboratório Móvel de Construção Civil da Firjan Senai. A unidade está instalada no Sindicato dos Ceramistas, na baixada Campista, e vai realizar análises para aperfeiçoar produtos e processos das indústrias que compõem o polo de indústria cerâmica de Campos.
De acordo com a Firjan Senai, na unidade, é possível realizar testes em tijolos, avaliando a qualidade da matéria prima utilizada e se os produtos estão dentro das normas regulamentadoras do setor.
São feitos também ensaios técnicos que permitem medir aspectos como resistência e compressão, índice de absorção de água entre outros. O laboratório móvel é uma unidade avançada do Laboratório de Construção Civil da Firjan Senai de Três Rios.
Laboratório da Firjan Senai analisa qualidade de tijolos produzidos em Campos
Divulgação/Firjan Senai
Depois de prontas, as análises permitirão que sejam realizadas melhorias no processo de produção e aperfeiçoamento dos produtos.
“Nossa proposta é, a partir das análises, propor planos de melhoria que vão proporcionar mais eficiência e produtividade para as empresas campistas. A partir dos relatórios, os empresários também poderão implementar novas tecnologias, além de repensar gestão de custos, uso de energias e controle de qualidade”, afirma Ivana Licurgo, Gerente Regional da Firjan Senai Sesi.
Laboratório da Firjan Senai analisa qualidade de tijolos produzidos em Campos
Divulgação/Firjan Senai
Segundo a Firjan, o polo ceramista de Campos é o maior de cerâmica vermelha do estado e conta com 118 empresas instaladas e 4 mil trabalhadores diretos.
A produção de tijolos chega a 60 milhões de peças por mês vendidos, não só para o Rio de Janeiro, mas também para os estados do Espírito Santo e Minas Gerais.
“Esse era um grande pleito do nosso sindicato, pois termos um laboratório instalado aqui, próximo do industrial, vai melhorar a qualidade dos nossos produtos e torna-los mais competitivos no mercado. Acreditamos que, com esses processos de melhoria, poderemos não só aprimorar nossa eficiência produtiva como também ampliar nosso mercado comprador”, completa Osiel Batista, presidente do Sindicato dos Ceramistas da Indústria Cerâmica de Campos.
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