Fundador do jornal alternativo Folha da Praia ocupou vários cargos relacionados a cultura e era imortal da ASL. O jornalista e poeta Amaral Cavalcante, 73 anos, morreu nesta terça-feira (7), após passar mal. Ele era o fundador e editor do jornal alternativo Folha da Praia e ocupou vários cargos na Secretaria de Estado da Cultura, e atualmente respondia pela editora oficial do Estado de Sergipe (Edise).
Desde 2011 Amaral ocupava a cadeira de número 39 da Academia Sergipana de Letras (ASL), que pertencia à professora e historiadora Maria Thétis Nunes, falecida em 25 de outubro de 2009.
Carreira
Antônio Amaral Cavalcante nasceu em Simão Dias em 1946. E contribuiu com o jornalismo sergipano criando o jornal alternativo Folha da Praia, impresso que circulou por mais de 40 anos. O jornal abrigou nomes conhecidos do jornalismo e tornou-se um espaço que reunia jovens em início de carreira.
Amaral foi ainda militante estudantil e se firmou como um representante da contracultura. Teve participações em várias áreas, como jornalismo, cinema, teatro, literatura e folclore. Ultimamente, Amaral era editor da Revista Cumbuca, publicada pela Edise.
Pesar
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE), lamenta o falecimento do jornalista e poeta sergipano, Amaral Cavalcante. Natural da cidade de Simão Dias, ainda no início dos anos 80 – enquanto o jornalismo era perseguido e censurado pela ditadura militar -, o comunicador decidiu criar o Jornal Folha da Praia. Ao longo dos últimos anos, optou por se dedicar ao conteúdo e edição geral da revista Cumbuca. A sua passagem deixa um legado de contribuição social, bem como de formação histórica e cultural do estado de Sergipe.
A Assembleia Legislativa de Sergipe também emitiu nota lamentou a morte de Amaral e ressaltando a sua trajetória profissional.