Funcionários de UBSs de Osasco protestam contra rescisão de contrato da prefeitura com Organização Social

Trabalhadores afirmam que Secretário de Saúde suspendeu contrato sem comunicação prévia, sem transição e que população ficará desassistida. Prefeitura nega e alega que encerramento ocorreu dentro do prazo previsto. Funcionários de UBSs de Osasco, na Grande SP, protestam contra 200 demissões de profissionais de saúde
Arquivo Pessoal/Divulgação
Funcionários de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Osasco protestaram na manhã desta quinta-feira (4) contra 200 demissões de profissionais de saúde que atuavam nessas unidades. De acordo com eles, a Prefeitura rescindiu contrato com a Organização Social (OS) Instituto Esperança e Vida sem comunicação prévia e sem transição.
“Muita gente está tumultuando por falta de atendimento nas UBS de Osasco, 200 pessoas foram demitidas, sem aviso prévio pelo secretário de Saúde. Agora só tem os leitos, e a atenção primária, e a pessoa que está com sintomas, irá para onde? Não temos médicos em nenhuma das unidades”, afirmou um funcionário.
Uma comissão de funcionários tentava falar com o secretário de Saúde Fernando Machado Oliveira. Eles também afirmam que registraram um Boletim de Ocorrência por falta de atendimento nas UBSs da cidade.
Em nota, a Prefeitura de Osasco afirmou que o contrato firmado com o Instituto Esperança e Vida previa atendimento de até seis meses em 6 Unidades Básicas de Saúde como polos de atenção primária da Covid-19.
O texto diz ainda que o programa atendeu sua meta de contenção primária.
“A Secretaria de Saúde registrou queda no número de atendimentos e também de procura pelas Unidades Básicas de Saúde Covid-19. As unidades receberam novamente hoje os servidores que já trabalhavam nas UBSs e os atendimentos estão restabelecidos, sem prejuízo à população”, diz.
A Prefeitura diz ainda que estuda a possibilidade de realocação dos profissionais.
Funcionários de UBSs de Osasco, na Grande SP, protestam contra 200 demissões de profissionais de saúde
Arquivo pessoal/Divulgação