Brasilândia tem mais mulheres entre os mortos e Grajaú lidera em mortes suspeitas, diz levantamento


Levantamento da Prefeitura de SP fez raio-x do perfil dos mortos na cidade. Em Itaquera, na Zona Leste, maioria dos mortos é branca. Já em Lageado, também na Zona Leste, a situação se inverte. As mortes das pessoas de cor parda são o dobro das pessoas de cor branca Pesquisa mostra o perfil das vítimas do coronavírus em São Paulo
Levantamento feito pela Prefeitura de São Paulo fez um raio-x dos mortos pela Covid-19 em regiões da cidade. O maior número de mortes suspeitas que ainda não foram confirmadas por exames na capital paulista, por exemplo, está no Grajaú, na Zona Sul da capital paulista: 98.
Além disso, o estudo revela que na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, distrito com mais mortes em números absolutos, tem mais mulheres entre as vítimas fatais, do que homens, uma peculiaridade na pandemia em todo o mundo. Já no Jardim Ângela, na Zona Sul da cidade, o número de mortes confirmadas é igual entre homens e mulheres.
No total de mortes na cidade de São Paulo, as mulheres são minoria entre os óbitos: 1.540 homens e 1.141 mulheres.
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Em Itaquera, na Zona Leste, maioria dos mortos é branca. Já em Lageado, também na Zona Leste, a situação se inverte. As mortes das pessoas de cor parda são o dobro das pessoas de cor branca.
1º de maio: Moradora carrega caixa de doações em uma campanha organizada em Brasilândia, distrito no norte São Paulo onde mais se morre por Covid-19 na cidade.
Amanda Perobelli/Reuters
Idade e raça
A faixa etária acima dos 60 anos concentra o maior número de mortes: 2007. Só na faixa acima dos 85 anos, são 455 óbitos.
Quando as vítimas são divididas por raça, a maioria delas é branca: 1962, seguida de pardos, 614, e negros, 219.

By Negócio em Alta

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