Ação de manejo do fogo está sendo feita em várias áreas do Parque Estadual do Jalapão. Medida será adotada em outras unidades de preservação no estado. Região da Cachoeira da Velha recebeu manejo de áreas de risco
Naturatins/Divulgação
Uma ação de queima controlada foi realizada por brigadistas na área da Cachoeira da Velha, no Parque Estadual do Jalapão. A técnica de manejo do fogo serve para impedir que grandes incêndios florestais devastem a vegetação da reserva durante o período mais seco do ano.
As queimas controladas começaram no início de maio na área do Jalapão, mas o calendário vai incluir outras unidades de proteção como a Área de Proteção Ambiental Serra do Lajeado (APASL), Parque Estadual do Cantão (PEC), Parque Estadual do Lajeado (PEL) e Monumento Natural das Árvores Fossilizadas (Monaf).
Durante a ação são feitos aceiros, queimas controladas em pequenas áreas e fragmentação da superfície. A ação na Cachoeira da Velha, um dos principais pontos turísticos do estado, foi realizada entre os dias 8 e 9 de maio.
Áreas sendo queimadas durante ação de manejo no Jalapão
Naturatins/Divulgação
“As queimas foram planejadas conforme histórico de incêndios anteriores na região e imagens de satélites e validadas com mapas de combustível confeccionados pela Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins”, explicou a supervisora da APA do Jalapão, Rejane Ferreira Nunes.
Para escolher as áreas que serão queimadas, além do apoio dos moradores da região, o Naturatins tem contado com a tecnologia, por meio de drones e mapas de combustível, que identificam os locais mais propensos a pegarem fogo durante o período da seca.
“Esses mapas dão destaque às áreas com capim seco, sendo possível a fácil visualização dos locais que precisam ser manejados”, explicou o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Warley Carlos Rodrigues.
O Jalapão tem mais de 460 mil hectares que abrangem parte dos municípios de Mateiros, Ponte Alta do Tocantins e Novo Acordo. Desde o ano de 2015 foram criadas 11 zonas de manejo, que podem ser queimadas de forma preventiva, sem prejudicar o ecossistema da região.
Com o Manejo Integrado do Fogo é possível evitar incêndios que poderiam assolar as áreas de vegetação às margens do rio, colocando em risco a vida e o ciclo reprodutivo de diversas espécies.
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