Os mortos chegam a quase 280 mil. Na Europa, os russos são um dos povos mais afetados pela doença, com quase 200 mil pessoas infectadas. Russos são um dos povos mais afetados pela Covid-19
O mundo registrou, neste sábado (9), um marco impressionante relacionado à pandemia do novo coronavírus: quatro milhões de pessoas infectadas. Os mortos chegam a quase 280 mil. E, na Europa, os russos são um dos povos mais afetados pela doença.
O nível de contaminação na Rússia é avassalador. Faz uma semana que o país registra mais de dez mil novos casos por dia. No triste ranking mundial, a Rússia vem em 5º lugar, com quase 200 mil pessoas infectadas. Moscou, que concentra mais da metade dos casos, está em lockdown até o fim do mês.
Por isso, a comemoração do Dia da Vitória sobre a Alemanha nazista, 75 anos atrás, foi discreta, sem o tradicional desfile militar na Praça Vermelha.
A partir de segunda-feira (11), metade da Espanha vai passar para a primeira fase do longo processo de reabertura. Isso não inclui Madri e Barcelona, as duas cidades mais atingidas vão precisar esperar mais um pouco. Mesmo assim, o primeiro-ministro comemorou: “vencemos o vírus”. Pedro Sánchez elogiou o sacrifício dos espanhóis, mas pediu cautela porque o perigo não desapareceu por completo.
Os franceses também aguardam o início da semana. Depois de dois meses de confinamento, as regiões menos atingidas do país vão começar a retomar uma certa rotina. Mais de um milhão de alunos voltam às aulas.
No Reino Unido, ainda não há luz no fim do túnel. O país, um dos últimos na Europa a impor medidas restritivas, está em choque com o número de mortos: quase 32 mil. Só perde para os Estados Unidos.
Neste domingo (10), o primeiro-ministro, Boris Johnson, vai apresentar o seu plano para tirar o país do isolamento e religar as máquinas da economia britânica. Mas ele já deixou claro que tudo vai acontecer sem pressa, um passo por vez.