Ministério da Saúde diz que vai regularizar até 15 de maio bolsas de residência em atraso


Pasta afirma que há atrasos em 4,2 mil bolsas por inconsistência de dados de cadastro, como CPF irregular e erro no número de conta. Profissionais de saúde cuidam de paciente com Covid-19 na UTI do Hospital das Clínicas.
Silvio Avila/AFP
O Ministério da Saúde prometeu nesta sexta-feira (8), por meio de nota, regularizar até 15 de maio a situação de atraso constatada em bolsas concedidas para programas de residência médica e residência em área profissional da saúde.
A pasta afirma que financia, no total, 22,3 mil bolsas, sendo 13,5 mil de residência médica e 8,8 mil em área profissional da saúde. Deste total, 10,5 mil são de residência em primeiro ano, das quais, segundo o ministério, há 4,2 mil com cadastros com inconsistência nas informações transmitidas, que são as com atraso. A maior parte das inconsistências consiste em erro no dígito verificador da conta bancária ou CPF inválido, alega.
“Após identificar a inconsistência de informação, uma notificação é enviada para o residente/instituição de ensino, solicitando a regularização dos dados. Intensificando esforços como esse para remediar os erros informados nos cadastros, o Ministério da Saúde compromete-se a regularizar a situação dos atrasos constatados, ante a efetivação dos pagamentos das bolsas aos residentes, até o próximo dia 15 de maio”, diz a nota.
A residência médica é uma espécie de pós-graduação em que médicos já formados buscam uma especialização em segmentos específicos dentro da medicina. Mesmo já sendo formados, os residentes recebem uma bolsa de estudos durante o período em que trabalham e se especializam no hospital.
As bolsas são pagas pelo Ministério da Saúde ou pelas secretarias estaduais de saúde. Por conta da pandemia do coronavírus, a pasta anunciou em 30 de março uma bonificação de 20% nas bolsas de todos os residentes da área de saúde do país.
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By Negócio em Alta

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