Imigrante vendia drogas por meio de aplicativo de mensagens. Na casa dele, na Asa Norte, foram apreendidos tabletes de maconha e entorpecentes sintéticos. Drogas apreendidas na residência de traficante venezuelano em Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (6), uma nova fase da operação Theya, que prendeu em flagrante um venezuelano suspeito de tráfico de drogas, conhecido como “barão do skunk”.
O investigado, de 40 anos, morava na Asa Norte e, segundo a polícia, vendia os entorpecentes em aplicativos de mensagens. A identidade dele não foi divulgada. Na residência foram apreendidos tabletes de maconha, porções de skunk – versão potencializada da erva – além de selos de LSD e comprimidos de MDMA.
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Durante a fase anterior da operação, o mesmo homem já tinha sido identificado como o fornecedor de traficantes de menor porte que vendiam drogas na Asa Sul.
Policiais encontraram tabletes de maconha, porções de skunk, selos de LSD, comprimidos de MDMA, entre outros
PCDF/Divulgação
Segundo o delegado da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), João de Ataliba Neto, o traficante tem a fama de vender “a maconha mais cara e de melhor qualidade do Distrito Federal”.
A investigação apontou que ele traficava desde de 2018. Se condenado, a pena prevista é de 5 a 15 anos de prisão.
Atuação em teia
A operação recebeu o nome “Theya”, pela forma como a organização foi descoberta. “Na prisão de um traficante na primeira fase a gente viu que ele se relacionava com outros seis”, explicou Ataliba.
“A partir da investigação deles, identificamos mais 31 suspeitos e, destes, um que está preso desde a segunda fase nos ajudou a identificar mais dez”, disse.
“Vamos puxando essa teia até onde a gente localizar traficantes atuando desta forma.”
De usuários a traficantes
Em uma das fases dessa operação, em 2018, a Polícia Civil prendeu jovens da capital que começaram como usuários, mas passaram a vender droga, em menores quantidades, para sustentar o vício.
De acordo com os investigadores, os suspeitos tinham entre 18 e 30 anos e eram, majoritariamente, de classes média e alta.
A droga vendida pelo grupo é a chamada de “gourmet”, por ser mais cara e ter efeitos potencializados, com “maior poder viciante”. O principal meio de tráfico era pelas redes sociais.
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