O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) permitiu a reabertura de dois setores do comércio nesta sexta-feira (27): lojas de materiais de construção e de conveniência em postos de gasolina. A medida foi estabelecida em decreto publicado na última quinta-feira (26). Segundo Crivella explicou nas redes sociais os dois comércios são essenciais para a população e não podem ficar fechados.
“As lojas de conveniência, porque vendem alimentos tal como as padarias, além de produtos de limpeza e higiene. E as de material de construção por oferecerem equipamentos de proteção individual, necessários à população. Também fui claro que não pode haver aglomeração”, disse em sua conta no Twiiter.
Nesta semana, após rumores sobre uma possível reabertura do comércio na cidade do Rio, que teria sido ensaiada pelo prefeito, o governador do estado Wilson Witzel (PSC) declarou que não permitiria através de decreto estadual. Após enxurrada de críticas no noticiário, Crivella voltou a defender a quarentena e garantiu que não pretendia reabrir todo o comércio antes do fim do período estabelecido como isolamento social.
“É de extrema importância deixar claro que, em nenhum momento, falei sobre a abertura total do comércio e, sim, de apenas dois segmentos: lojas de conveniência e material de construção. Se todos colaborarem, seguindo as medidas, em 15 dias poderemos retomar as normalidades. A quarentena é decisiva!”, explicou.
O decreto municipal publicado na última quinta (26) também estabelece mudanças para as feiras livres que podem acontecer semanalmente. A prefeitura limitou os produtos que podem ser comercializados a frutas, verduras, legumes e pescados. A lista de proibições impostas pela prefeitura inclui até mesmo o tradicional pastel com caldo de cana. O objetivo, segundo o texto, é reduzir aglomerações.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 2.915 e o total de mortes chega a 77, equivalente a 2,6% do total. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (26). São Paulo continua sendo o estado mais afetado, com 58 mortes e 1.052 casos confirmados. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 9 mortes e 421 casos.