O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) contribuiu com baixa no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de março, ao mostrar alívio de 0,21% em fevereiro para 0,12% este mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 30. O IGP-M, por sua vez, abandonou a queda de 0,04% do mês anterior e avançou 1,24%, influenciado principalmente pelos preços no atacado.
No IPC, a desaceleração ocorreu em cinco dos oito grupos, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (1,04% para -1,01%). Nesse segmento, a FGV ressalta o comportamento do item passagem aérea (e 0,34% para -10,26%).
Também contribuíram para o alívio no IPC os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,28%), beneficiado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,18%); Despesas Diversas (0,14% para 0,01%), com influência de tarifa postal (9,04% para 3,39%); Transportes (0,09% para 0,06%), orientado por etanol (0,74% para -0,24%); e Vestuário (0,06% para -0,10%), com destaque para roupas (0,07% para -0,18%).
Por outro lado, influenciaram o indicador em alta os grupos Alimentação (0,28% para 0,86%), com contribuição de carnes bovinas (-4,59% para -0,28%); Habitação (-0,10% para -0,02%), por causa da queda menos significativa de tarifa de eletricidade residencial (-1,29% para -0,82%); e Comunicação (0,05% para 0,09%), com destaque para tarifa de telefone residencial (0,47% para 0,93%).
Influências individuais
Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para o IPC perder força foram passagem aérea, gasolina (-0,88% para -0,98%), energia elétrica, apesar da queda mais amena, gás de bujão (0,23% para -0,68%) e perfume (0,44% para -0,65%)
Em contrapartida, as principais influências individuais de alta no IPC de março foram licenciamento – IPVA (1,25% para 1,40%), tomate (apesar da desaceleração de 22,20% para 9,65%), plano e seguro de saúde (0,60% para 0,59%), ovos (-0,47% para 8,78%) e cenoura (18,40% para 28,38%).
INCC-M
Conforme divulgado pela FGV na quinta-feira (26), o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) variou de 0,35% para 0,38% entre fevereiro e março, com influência de mão de obra (0,04% para 0,40%).
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