SÃO PAULO – Em pronunciamento em rede nacional de televisão e rádio, o presidente Jair Bolsonaro criticou o fechamento de escolas e do comércio, e pediu o fim do “confinamento em massa”. Seu discurso, porém, não contou com nenhuma nova medida para combater a pandemia.
“Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa”, disse ele.
A medida de isolamento social tem sido adotadas por diversos governos estaduais. São Paulo, por exemplo, entrou em quarentena nesta terça-feira (24), com todo o comércio não essencial devendo ficar fechado por 15 dias.
Assim como fez na semana passada, Bolsonaro comparou o novo coronavírus com uma “gripezinha” ou “resfriadinho”, minimizando que os piores sintomas afetariam apenas os mais idosos.
“O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas?”, afirmou.
Bolsonaro ainda disse que, por seu “histórico de atleta”, caso contraísse o vírus, não precisaria se preocupar porque teria sintomas leves, uma “gripezinha”.
Nos últimos dias aumentou o debate sobre os dois testes que ele realizou para verificar se contraiu a Covid-19. Segundo ele, ambos deram negativo, mas não foi apresentado nenhum comprovante. 23 pessoas que estiveram na comitiva do presidente nos Estados Unidos testaram positivo para a doença.
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