Desde o agravamento da crise provocada pelo novo coronavírus, o governo federal já enviou ao Congresso Nacional cinco medias provisórias, um projeto de lei e uma mensagem pedindo a decretação do estado de calamidade – mas deputados e senadores ainda se queixam de que as principais medidas já anunciadas ainda não foram despachadas para o Parlamento.
É o caso do voucher para informais e autônomos, a inclusão de cerca de 1 milhão de beneficiários no Bolsa Família ou, mesmo, a previsão de antecipação do seguro desemprego para trabalhadores formais que tiverem redução na jornada e no salário. E, quando o governo mandou, deu problema: houve o erro primário de a primeira medida com foco no trabalhador, a MPV 927, ter sido publicada sem a previsão da contrapartida.
Enquanto as medidas não chegarem e o Congresso não tiver o que votar, deputados e senadores precisarão de algo para ocupar o espaço da discussão – daí aumenta a chance de ruídos.
Ontem um líder disse que, na semana passada, os deputados ficaram “caçando” o que votar. Acharam um projeto que liberava para estados e municípios recursos antigos do fundo de saúde.
Mas no vácuo a criatividade aumenta, e a chance de desvios cresce se o governo não encaminhar logo a sua agenda.
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